sábado, 17 de novembro de 2007

Um camaleão na gaveta


Era uma vez uma menina chamada Carolina, que queria descobrir pormenores sobre a vida dos dinossauros, e foi perguntar à avó Carlota como é que eles viviam. Fez estas perguntas porque tinha visto covas fundas e largas no caminho de areia e decidiu segui-las. Ao seguir as pegadas, perdeu-se no meio do nada. Entretanto, julgou ver uma enorme cauda cheia de escamas verdes a deslizar por entre uns silvados. Ficou muito assustada e perguntou:
- Quem está ai?
Ouviu uma restolhada como resposta. Começou a correr e ouviu alguém perguntar para onde é que ia a correr tanto.
Ela ficou quase muito admirada, quase muito aflita. Sem mais nem menos apareceu-lhe um raposa à frente. A Carolina disse que queria ir para casa, e perguntou se ia bem por aquele caminho. A raposa disse que achava que sim, e depois convidou a Carolina para entrar na casa dela. A Carolina aceitou, e já dentro da casa da raposa, perguntou:
- Já viste muitos dinossauros por aqui?
- Sim! Muitíssimos! Ainda hoje passou por aqui, e hoje tinha as escamas verdes.
Carolina, sem querer saber de mais nada, foi logo embora.
Uns dias mais tarde queria tirar umas meias da gaveta e quando a abriu, sentiu uma coisa mole e muito áspera. Era um camaleão, mas a Carolina tinha pensado que era um pequeno dinossauro.
Percorreu toda a aldeia com o camaleão às costas. De repente, ela reparou que o camaleão já não estava nas suas costas.
Ouviu ao longe uma cantoria, que era a cantoria que o camaleão tinha cantado quando conheceu a Carolina. A Carolina não voltou a encontrar o camaleão e em breve teria de abandonar a aldeia, e voltar para a cidade, onde estudava, e os colegas diziam que se parecia com um dinossauro. A pensar nisso, a Carolina adormeceu, aninhada na cama, tal como o amigo camaleão que encontrara na gaveta.

Autor: Maria Alberta Menéres
Título do livro: Um camaleão na gaveta
Editora: Edições ASA




2 comentários:

Lília Mata disse...

Essa é, sem dúvida, uma história cheia de fantasia.
Ao ler o teu resumo apeteceu-me inventar muitas histórias também, com muita imaginação, cheias de factos improváveis e estranhos. No mundo dos contos tudo é possível.
Continua :)

Mariana disse...

eu tenho este livro e ja o li e reli milhares de vezes, porque esta é uma historia qe nao cansa e como a lília disse esta cheia de fantasia...


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